Páginas

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poesia Nossa



De um modo sereno, de um modo calmo,
Assim iniciamos nossos afagos,
Mas a intensidade vem em seguida
A saudade do teu cheiro,
Isto não é segredo.

Sinto o beijo, toco-lhe o queixo
Passeio por ti, deslizo a boca.
Usufruindo de nós, pois somos completos juntos.

Toco o teu sexo com tesão,
Aprecio cada momento, cada sensação,
Sinto-me tremer e seu corpo estremecer,
Em breve chegará o amanhecer,
Mas isso não me importa,
Quero-lhe ter, sentir o meu amor em você.

O primeiro gozo resplandece,
Meu anjo nu a terra desce,
Para em meus braços saciar-lhe.

Nosso suor é único,
Nosso desejo é único,
Somos um só.

O teu gemido, a tua respiração,
Inflama-me o peito, me preenche de paixão,
Acaricio tuas nádegas, tua cintura.
Sento-lhe beijo a sua vulva.

Entro novamente quente, de um modo ardente
Intenso e profundo, depois de tanto desejo
Gozamos juntos, Irei sempre te amar.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vinho tinto


Chegamos exatamente às 19h. Dentes trincando, dentro do carro estava quente e as risadas nos fizeram esquecer da principal característica do lugar em que passaremos nossas férias: Frio.

Carreguei as malas para o quarto enquanto observava ela correr na minha frente e pular sobre a cama como uma adolescente que viaja pela primeira vez. Olha-me, os pelos do corpo arrepiam, puxa a colcha da cama e embrulha-se com ela, não resisti em rir.
Coloco as malas perto da cama e a puxo, abraçando como que querendo esquentá-la, caminhamos juntos até a sala e é engraçado meu espanto toda vez que vejo uma lareira em pleno interior de São Paulo.
Acendo, coloco uma música pra tocar, vou até o bar e encho duas taças com vinho tinto, ela sorri.

O tapete era tão fofo quanto o sofá, não saberia dizer quantos centímetros de pelo havia ali. Sentei, ela imediatamente senta no meu colo e me abraça, bebe um gole de vinho e me beija. Amo quando ela faz isso.
Minhas mãos começam a percorrer seu corpo, é automático, involuntário.
A vejo levantar, sorrindo. Para na minha frente e começa a despir-se, lentamente. A cada gole de vinho, uma peça de roupa. O frio, mesmo que amenizado pelo calor da lareira, ainda faz seu corpo arrepiar.
As roupas todas no chão e o ultimo gole de vinho, me olha, nua. Levanto em busca da garrafa, volto e te jogo no chão. Abro a garrafa, tomo um gole e começo e despejar em seu corpo que arrepia mais ainda com cada gota que a toca. Ajoelho e começo a lamber cada gota de vinho, cada centímetro de você.

Geme baixinho sentindo minha língua explorar seu corpo, não dá pra ignorar o quão molhada já está nesse momento. Coloco minha boca entre suas pernas e começo a chupar, lamber, estimular. Você agarra meus cabelos e começa a gemer mais e mais alto, ficando mais e mais molhada, é mais gostoso que vinho. Estimulo seu clitóris, abro caminho com minha língua. Suas mãos puxam meu cabelo e eu adoro isso.
Não demora muito até gozar, adoro vê-la gozar.

Você me olha sorrindo, ainda sob efeito do orgasmo, fica sentada me observando tirar a roupa antes de me agarrar e começar a me chupar. Sua língua passando em todo meu pênis, você o engole enquanto me olha, amo essa visão, tão vulnerável e ao mesmo tempo tão no controle. Chupa com vontade como se fosse uma sensação nova. Estou em êxtase, virando o que sobrou do vinho e já prestes a gozar.
Gozo, tudo em sua boca.

Deito sobre você e te beijo, suas mãos nas minhas costas, não resisto e meto. Assim, de surpresa, sem aviso, mas já esperado. Você lambe meu pescoço e geme no meu ouvido, eu intensifico cada vez mais e você acompanha com os gemidos.
Começa a arranhar minhas costas, é delicioso sentir suas unhas na minha pele enquanto você geme. Estou dentro de você e meto com força, fazendo-a estremecer.

Levanto-te e a coloco contra a parede, você empina a bunda e me pede assim, com urgência. Meto com força, puxando seu cabelo de leve. Abraço-a pegando em seus seios, beijando seu pescoço e te ouvindo gemer. Eu adoro seu gemido, não posso negar, é como uma música, mas mais natural, primitiva, excitante.

A viro de frente pra mim, você agarra no meu pescoço e envolve minha cintura com as pernas. Te seguro com as mãos em sua bunda, apertando. Entro em você novamente e nos beijamos.

Sento no sofá e você vem por cima, com as mãos no meu peito começa a rebolar com cada vez mais intensidade, gemendo alto, sentindo entrar e sair. Amo quando você já completamente perdida de tanto tesão age sem pensar, adoro a iniciativa e te ver se movimentar daquela forma.

Começo a movimentar, vamos de encontro um ao outro. Você deita sobre mim e eu agarro sua bunda tomando completamente o controle, movimentando com vontade até sentir que vou gozar, você também, eu sei.
Continuo metendo até gozarmos, juntos, com intensidade, abraçados um ao outro.

Levanto buscando outra garrafa de vinho, abro e encho nossas taças. Ainda despidos sentamos naquele tapete tão fofo quanto o sofá, música toca ao fundo. Você me abraça em meio a pequenos goles. O frio ainda é intenso, mesmo com a lareira acesa, mas sendo sincero nós sabemos como burlar isso.

Sugestão da leitora "S. L."

Ao som de Fauxliage - All the World
All the World by Fauxliage on Grooveshark

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Sobre intensidade


Sexo 'violento', sexo 'selvagem', sexo sem pudor. Chame como quiser, mas essa forma intensa de obter prazer é muitas vezes colocada como antítese do amor, como se casais que se amam fiquem apenas no 'papai&mamãe', na transa planejada na cama de casal, antes de dormir. A transa de domingo a noite, após o Faustão... Isso é tão deprimente.
O fato é que esse pensamento é errado, aliás, limita a forma mais eficaz de se obter prazer.



Prazer.
Não existe por que abdicar de transas intensas por relacionamentos, nem se negar a um relacionamento por achar que não haverão transas intensas. Quem faz a rotina é o casal e se a transa não funciona mais, algo está errado, é melhor rever a rotina em que se enquadraram.
Não existe qualquer motivo lógico que prove a impossibilidade de intensidade sexual em um relacionamento. Volto a dizer, quem faz a rotina é o casal e ambos devem aprender a contrabalançar sua vida sexual entre transas selvagens de horas seguidas, transas rápidas antes do café, boquete assim que acordam, transas românticas cheias de beijo e carinho, etc e etc...

Como podem ver, muitos textos nesse blog falam disso, indiretamente ou explicitamente, sexo intenso entre casais fixos. A intensão nunca foi mostrar essa união, mas é essa continuidade que me fez repensar e imaginar esse pequeno texto sobre esse assunto.

Enfim, até a próxima.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Suor


É, tem feito um calor absurdo nos últimos dias. Calor deixa as pessoas irritadas, colando, suadas, de péssimo humor. Um aspecto de que não tomaram banho no dia e sempre com o cabelo colado na nuca devido o suor.
Difícil ver beleza num dia cujo calor bate os 39° não é? Errado! Eu vi. Era mulher mais linda do mundo. Minha mulher.
Ela estava com um short jeans (provavelmente uma calça velha que ela mesma cortou de forma lamentável, hahaha), uma camisa cinza no mínimo duas vezes maior que ela. O cabelo estava preso como ‘rabo de cavalo’, e a franja que ela mesma fez no banheiro de casa (segundo ela por ter “enjoado” do look) nunca ficava por muito tempo preso atrás da orelha (resultado de ter calculado mal o tamanho da franja).
Ela estava na sala escolhendo um cd pra ouvir, eu sentado na poltrona de casa lendo sei lá o quê...  Não conseguia tirar os olhos dela, estava linda! A nuca suada fazia alguns fios de cabelo (teimosos) ficar colados, era muito sexy vê-la na minha camisa de malhar. Ela adora usar minhas camisas.
Não resisti, cheguei por trás e beijei seu pescoço, a virei de frente e beijei aquela boca gostosa, com gostinho de refrigerante de limão. 
–‘Minha linda’ 
Ela afastou-se alegando estar suada, dei um sorriso e disse: 
-‘A intenção é deixá-la ainda mais suada, moçinha’ 
Ela sorriu. Ahhhhh, como amo esse sorriso.
Comecei a beijá-la ainda mais ao som de alguma musica de Louis Armstrong, tirei sua camisa, ou melhor, minha camisa, deixando-a apenas de sutiã. 
Que corpo lindo a minha mulher tem! Beijando seu pescoço até chegar em seus seios, e ela com suas mãos por dentro da minha camisa, logo me deixou apenas de bermuda.
Me livre do sutiã dela, e fui tirando o short, não tenho pressa nesses casos, adoro preliminares, mas ela estava tão irresistível que senti necessidade de tê-la pra mim.
Coloquei-a sentada numa mesinha de sala, fazendo o telefone cair no chão. Ela reclamou dizendo que eu estava quebrando a casa, respondi dizendo que naquele momento só ela importava pra mim.
Fui beijando o corpo delicadamente, depois com mais vontade mordendo, beliscando, até estar entre suas pernas.
Ai me descontrolei, arranquei a calcinha dela num rasgo apenas, com uma mão, ela me olhando assustada dá mais tesão.
Abri suas pernas de uma forma até exagerada, e ela me olhando nos olhos e mordendo o lábio... Estremeço quando ela morde o lábio. Abaixei minha cueca apenas para me livrar, e fui entrando nela devagar. Ela gemendo tão gostoso. Queria meter tudo de uma vez, forte, rápido, mas estava tão gostoso...
Fui devagar, a fazendo gemer de uma forma que nem sei explicar.
Quando ela me olhou pedindo mais e mais, a coloquei de quatro apoiada na cadeira da sala, e ai sim, fiz como queria.
Abrindo sua bunda de uma forma tão deliciosa, ela rebolava pedindo mais. Eu prontamente o fiz, metendo firme e gostoso, meu corpo batia no dela, e quanto mais fundo eu ia, mais ela pedia. Tapas na bunda dela, e ela rebolando. Até que olhou pra trás em um sinal de que queria mais.
Pegou minha mão, e colocou um dos meus dedos na sua boca, após isso, empinou a bunda pra mim. Eu nunca precisei de palavras pra saber o que ela queria.
Enquanto metia meu membro rígido nela, tão molhada de tesão, meu dedo fazia carinho e entrava vagarosamente em seu anus a fazendo delirar. 
Sai de dentro dela, e passei a meter atrás, inclinando meu corpo no dela, enquanto fazíamos amor de uma forma deliciosa, ia masturbando o clitóris. Ela gemendo tão gostoso, já me sentia prestes a explodir.
Ela anunciou que iria gozar, e eu não suportaria mais...
Saindo dela novamente, sentei na cadeira e a fiz sentar em mim, de frente pra mim. Olhando em meus olhos enquanto eu puxava o cabelo dela com uma mão, dava tapas em sua bunda com a outra, e chupava seus seios...
Gozamos, juntos... Exaustos pelo sexo, satisfeitos pelo amor. 
Ela deitou sua cabeça em meu peito e eu ainda dentro dela...
Disse em seu ouvido:
-‘Viu? Esta completamente suada...’
Ela nem forças para levantar a cabeça tinha, mas senti seu sorriso contra meu corpo. 
Eu realmente amo essa menina.