É teu sexo que eu quero,
Seu corpo me chama,
O calor que temos
Se intensifica ainda na cama.
O carinho cativa
Tua nudez me excita,
Desta sua beleza nua
Quero ser dono.
Bela música é teu gemido,
O prazer nele contido
Quero tocar, no íntimo
Tocando-lhe sinto suas notas.
Declamo estes versos
Agora sem rima,
Pois era para ser um poema
Do seu corpo e o meu por cima.
Amarrando-lhe as mãos,
Deslizo-me sobre ti,
Tu pedes para que eu te solte
Mas ainda preciso mais lhe sentir.
Solto-lhe então,
Fera pervertida,
De prazer ensandecida,
Agora sob o piano,
Beijo-lhe a virilha.
Com a boca encontro o meu lugar,
Sinto o seu gostar, quero lhe adentrar,
Deixo-lhe se excitar.
Goze, goze, goze para mim,
Me delicio enfim,
Com teu primeiro gozo.
Enveredo-me em ti,
Viro e lhe reviro
Com você em mim.
Sinto-lhe enlouquecer,
O prazer entorpecer,
E o gozo novamente aparecer.
Confesso que já estou me segurando,
Não irei mais me conter,
Meu gozo irei entregar
E meu sorriso irei lhe dar.
Gozo enfim, você sobre mim,
Pura brasa, corpos quentes,
De um modo indecente
Queremos nos amar.
Através deste sexo ambíguo,
Puro e selvagem,
Beijo-lhe e sinto lhe molhar.
Volto a estar dentro de ti,
Pois quero lhe saciar.
Incontrolável delícia.
O teu gozo vem,
Você é minha, e a mim você tem.
Agora exaustos com satisfação plena,
Minha gostosa pequena, iremos nos deitar,
Quando juntos acordar
Iremos nos deliciar.
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